terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ao Rei do Nada.


Continue bebendo café, olhando para mim do outro lado da mesa enquanto eu olho para fora.
Tantas coisas que eu diria se fosse capaz, mas eu apenas continuo quieta e contando os carros que passam.
Então deixe-me agradecer-lhe pelo seu tempo, e tentar não perder mais do meu e saia daqui rápido.
Quem se importa se você discorda? Eu não sou você.
Quem te fez rei de nada? Então como você se atreve a me dizer quem ser?
Quem morreu e te fez rei de nada?
Você parece tão inocente, cheio de boas intenções, jura que sabe melhor. Mas você espera que eu pule a bordo com você e me perca em seu por do sol delirante, você não vê que eu não sou aquela que está perdida e sem direção, você nunca vai perceber?!
Toda minha vida eu tentei fazer todos felizes, enquanto eu apenas era ferida e tinha que me esconder esperando que alguém venha me dizer que é a minha vez de decidir.
Eu já cansei de segurar sua coroa, baby.

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